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As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

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O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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26.10.05

Castanhas para todos ...


Ventor

... mais uma vez! Durante todo o ano, adoro ver os castanheiros. Quando estão carecas, lisos, sem folhas; quando as folhinhas começam a rebentar; quando as flores deixam a sua vez aos ouriços; quando, por esta altura do ano nos presenteiam com os seus belos frutos.

Adoro a Natureza e toda a beleza com que ela nos brinda e quase como um druida, sempre que posso, presto a minha homenagem às belas árvores que nos acompanham nesta nossa caminhada. Há dias, quando a minha companheira de velhos e novos trilhos, me olhava na Clínica que lhe deu guarida durante 14 dias e insuflava o seu peito com novo oxigénio de esperança me disse que no dia que saísse de lá, se não pudesse, iríamos no dia seguinte comer o nosso travesseiro a Sintra, eu comecei a ver os castanheiros de Sintra a homenagear a chegada do Ventor! Assim foi!

Ontem saiu da Clínica e hoje fomos a S. Pedro de Sintra comer o nosso travesseiro, no Café da Natália, uma prima emprestada que eu arranjei, com a ajuda de S. Pedro, por terras de Sintra. Eu chamo-lhe a prima Natália! Adoro aquele cantinho quer dentro de portas quer na Esplanada, mas hoje não havia Esplanada. No entanto lá estavam os castanheiros que me abençoavam o olhar que nunca se cansa de reparar neles. Por isso partilho convosco, mesmo que só em pensamento, as castanhas de Sintra.

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Eis uma das mensagens dos castanheiros - ouriços com castanhas

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Outra mensagem

Eu olhava os castanheiros ao mesmo tempo que sentia os ouriços caírem ao meu lado e sempre esperando levar com algum na corneta, lá fui apanhando um ou outro para trazer e mostrar à Joana e ao Tomás os produtos que eles já conhecem e que eu não me canso de lhe prestar a minha homenagem.

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Com um olho no burro e outro no cigano ...

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... lá espreitava se algum vinha com a força de camartelo que lhe está distribuída pelo nosso Anjo da Gravidade ...

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... mas, como se tratava do Ventor, o nosso anjo colaborou! Agora que a maquineta está pronta, venham comigo e vamos assar as castanhas!

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Uma beleza da técnica, uma fabriqueta pronta para assar castanhas

Tenho tudo e por isso, ofereço castanhas para todos! Mas não posso deixar de mostrar já as belas bolinhas vermelhas dos azevinhos de Sintra. Elas estão sempre presentes nas minhas caminhadas. Quando era miúdo não esqueço os melros que me indicavam os azevinhos como uma forma de beleza comum a mim e a eles nas nossas caminhadas de Outonos gélidos pelas minhas bouças da saudade.

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Azevinhos de Sintra


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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