No cabeçalho, a ponte romana de Cangas de Onis, sobre o rio Sella. Uma maravilha por onde caminharam romanos, árabes e tantos outros.
Umlago de Covadongaque retrata as belezas dos Picos da Europa, nas Astúrias
O Ventor saiu das trevaspara caminhar entre as estrelas. Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...
A minha caminhada entrou num trilho terrível. Estes dias estão a ser rumo à cama 24. Sim, cama 24, pois foi lá que eu ouvi o grito do desespero. «Senhora da cama 24, é favor vestir-se. Estão à sua espera!»
Até ali era o iludir do desespero. Sabíamos que vinha aí o "corte e costura", o tempo de espera e outra aprendizagem. Novo desespero. Esperar é desesperar! Esperar quando não podemos intervir, é terrível. Mas o desespero faz parte da nossa caminhada! Mas mesmo no meio do desespero fui buscar ervas para o meu Quico e na procura, encontrei estas flores. Fotografei, imprimi e entreguei à senhora da cama 24. Levavam beijinhos do Quico e lambosadelas minhas. As lambosadelas do desespero!
Flores que nem sei o nome, mas apareceram do meio das ervas, secas e duras, a dizer: "olá Ventor"!
Agora a minha caminhada continua, mas entre a "minha esquina" e a senhora da cama 24. Desejo para todos vós melhor sorte do que a minha.
A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira