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As Caminhadas do Ventor

... por aí

As Caminhadas do Ventor

... por aí

No cabeçalho, a ponte romana de Cangas de Onis, sobre o rio Sella. Uma maravilha por onde caminharam romanos, árabes e tantos outros.


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Um lago de Covadonga que retrata as belezas dos Picos da Europa, nas Astúrias


O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...

Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Sistemas de comunicação

Este ano é para mim um mau ano.

Devido à seca e não só! Pela seca, para mim e para todos nós, mesmo para aqueles que pensam que não. Mas, apesar de tudo, tem sido um ano de aprendizagem. Quase que sou especializado em vários sistemas de comunicações. Várias linguagens!

Este ano, aprendi dois sistemas novos e hoje mesmo, recordei um que já quase tinha esquecido. Este ano, nas minhas pequenas ou grandes caminhadas, aprendi o sistema de comunicações utilizado pelos pica-paus malhados e aprendi o sistema de comunicações utilizado pelos gaios. Estes, tenho-os seguido desde o ano passado. Não me deixam fotografá-los mas já os entendo!

Mas hoje, quando andava atrás de uma pega para fotografar, ouvi uns sons esquisitos mas ao mesmo tempo familiares! Larguei a pega, desobediente, e fui atrás dos sons. Achei que fiquei apático ao ouvir aqueles sons enquanto os meus carrilhões procuravam entendê-los. Afinal era tão simples!

Ao prosseguir no encalço dos sons, vi mais lá à frente uma perdiz a atravessar o caminho. Depois outra e outra e mais outra! Eu sabia que andavam por ali pelo menos três perdizes. De repente vi que eram quatro que atravessavam o caminho o que indicava pelo menos mais uma. Tinha começado com duas em Março e depois voltei a vê-las. Sabia que elas teriam ali o ninho, mas procurei não as perturbar. Entre a minha avidez pelo ninho para fotografar com os seus ovos, ponderei e não o procurei, para que elas tivessem o seu rumo normal. Pelo menos que não fosse eu a estragar tudo.

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As perdizes atravessam o caminho à minha frente, mas longe

Mas hoje, certifiquei-me, ao ver aquelas quatro perdizes que o som teria a ver com uma catrefa delas. Foi o que aconteceu. Era um grande bando de perdizes em comunicação. Lembrei-me que aquele som era o que ouvia quando pequeno caminhava pelas minhas montanhas. Desde que os perdigotos me apareciam aos pés até desapareceram nos matos, tudo acontecia após aquele som. Este som faz lembrar aquele que é utilizado pelos humanos. "Umas palmadas que batem e, de repente, uma voz: meninos, vamos a dispersar"!

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Depois, alguém que descia em sentido contrário tirou-me a oportunidade de as fotografar como eu gostaria

Fiquei sem a foto da pega e sem a foto ideal das perdizes, mas fiquei contente por saber que as perdizes ainda continuam na roda da vida, e que aquele casalinho de amigos tiveram os seus meninos. Hoje, já grandes!

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

Hoje fomos à quinta!

Hoje peguei no Maralhal e fomos à Quinta!

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Joana e Tomás 

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Joana e Tomás 

Primeiro fizemos uma visão geral sobre a quinta, a ver se estava tudo em ordem, e depois fomos tomar o pequeno almoço á grande! Quando voltamos à quinta, o galo chamou o seu Maralhal para ver o maralhal do Ventor!

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Este galo dá o alerta

Venham ver o Ventor depressa, diz ele, pois se calhar vai-se embora outra vez a correr!

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 O galo já está chateado

Não estão a ouvir o que eu digo?

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 Outro galo observa e diz 

Eu já os tinha chamado mas ninguém me ligou. Não tarda muito vão-se embora outra vez!

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Tirem os patos do caminho. Que pategos!

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Pategos o tanas! Sai mas é tu do caminho que eu quero um encontro com o meu amigo Ventor!

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Oh, rapariga, puxa o carro, para oferecermos uma boleia ao Ventor!

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O pato coxinho 

Deixem-me chegar à frente. O Ventor sabe o que é andar coxo e logo que me veja, já não vos liga mais! Deixem o Ventor ver o coxinho!

Bem, depois de muita algazarra, lá saímos da quinta para virmos almoçar. Deixamos lá todos os nossos amigos e foi o fim do mundo para nos despedirmos de todos. Mas deixo uma promessa: voltaremos!

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

Demagogia barata!

"É pena que só pensen nos animais e pouco nas pessoas que passam fome em portugal, mas gostam muito de ir aos fast-fod com os filhos. Demagogia barata".

Este é o comentário de alguém que, certamente ... Bem, é melhor não dizer nada! Provavelmente o comentário até está deslocado porque nada tem a ver com o post onde foi inserido. Seja como for é um post do meu Quico que tem por titlo «A Coruja e a Superstição». e o meu Quico ficou danado e queria falar sobre criancinhas e fast-foods mas eu disse-lhe para não falar do que não sabe, pois nunca teve a má ideia de ir comer a um fast food dos que são aqui idealizados.

A alimentação do Quico pertence a outro fast food e ele pode fazer confusão. Esse amigo do comentário não terá certamente ideia do que significa a palavra demagogia. Se tivesse não falava dela neste contesto. Normalmente o meu Quico tomou como bandeira falar dos animais e das suas desgraças provocadas por gente, onde, se calhar, esse amigo se insere. Se não se inserisse aí, não faria tal comparação porque qualquer demagogo sabe, que quem tem coragem para falar das misérias dos animais, e mitigar-lhe a fome, também terá para falar das crianças e dos pobres que não têm dinheiro para as alimentar.

Mas o que esse amigo não sabe ou não quer saber é que os pandilhas políticos deste país tomam o poder de assalto com demagogias e mentiras como vemos constantemente, tal como têm sido todas as eleições até hoje realizadas e sempre em nome dos pobres, dos que nada têm e, evidentemente, das criancinhas. Nunca tomaram o poder a tentar defender os animais. Pudera! O único homem que pretendeu fazer uma lei realista para tentar defender os animais, foi apudado de fascista e bla, bla, bla ...

E exactamente por aqueles que choram baba e ranho em nome desses valores e pouco ou nada fazem a não ser resguardar, demagogicamente, o poleiro alcançado. Tem sido assim e continua a ser assim, infelizmente. Temos partidos políticos que alcançam o poder baseado em mentiras demagógicas e depois têm o descaramento de virem dizer que, afinal, isto está pior do que pensavam. E só foco os últimos. Foi assim com Durão e foi assim com Sócrates. Eram chefes de partidos que também têm um quinhão nosso sacado do Orçamento e que deveria ir para as tais criancinhas e pobrezinhos, mas mostram apenas quão incompetentes são ao fazerem esta afirmação.

Mas não! Não! Impossível! «Nós não fazíamos a mínima ideia em que estado a realidade do país se encontrava»! - Esta é a peça chave de todos eles. Até se esquecem que como partidos de OPOSIÇãO têm acesso a tudo para exactamente poderem saber atempadamente com que linhas coser o remendo. Afinal o que eles andam é todos a enfiar-nos o barrete a começar pelo chefe máximo. É uma vergonha, uma escandaleira, a divisão dos bolos podres que este país tem preparado, ano após ano, para o nosso futuro! O futuro de todos nós, dos tais velhinhos, das criancinhas pobres e das ricas ou quase, que vão aos tais fast foods.

Não se esqueçam que quem é pobre hoje, pode ser rico amanhã, e quem é rico hoje, pode ser pobre amanhã. É a esses senhores que o nosso comentador deve pedir para velarem pelas criancinhas que não têm pão. Se esses senhores conseguissem olhar as criancinhas como o meu gato o faz, elas até seriam mais felizes, mesmo quando não têm pão! Eu não quero que o meu Quico se meta na política porque seria terrível. Seriam todos bombardeados com os nomes que realmente merecem e não só! E nunca haveria abortagem. Seria: missão iniciada, missão concluída.

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

Adeus amigo

Era uma vez um companheiro que teve de ficar pelo caminho. Andou muitos kms comigo, fomos inseparáveis e, por vezes, teve de cruzar céus para encontros com outros amigos lá longe e dizer-lhes olá. Mas chegou a sua vez de encostar às boxes. Encosta mas não me diz adeus. Continuaremos juntos até ao dia que, quem sabe, vá para um museu ou eu coloque na mão a fazer chamadas para recordar ás pessoas os telemóveis do séc. XX.

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Ei-los na transmissão de comando 

À esquerda o velho entrado na reforma, à direita o jovem pronto para o combate. Eu sei que não tem nada a ver com o meu "bit galáctico" e que o tempo passado e o tempo futuro estão sempre de mãos dadas. Mas a verdade é que entre o velho e o novo, sinto um sentimento muito especial pelo velho.

Eu sei que os nossos gostos são esquisitos e muitas vezes completamente avessos uns dos outros. Por exemplo, o meu telemóvel velhinho continua imbatível na sua forma estética, para mim o mais bem enjorcado telelé do nosso mercado. Mas acabou e como tudo acaba, ele também teve o seu fim. Devido a quedas sofridas no nosso caminhar, ele começou a dilacerar-se e, por isso, algumas vezes me deixou a falar só!

Assim, resolvi dar-lhe uma vida de sossego e chamar à liça um dos seus irmãos mais jovens, cheio de pujança e com força de vontade para mostrar o que vale. Para tal, resolvi aproveitar a promoção da TMN, jovem filhota da minha menina que, em conjunto com a Nokia, entenderam que todos nós precisamos de um telelé galáctico e este jovem pode fazer bem esse papel.

Por isso, para quem tem possibilidades e possa aproveitar essa promoção até 15 de Julho, segundo julgo, acho que vale a pena. Pague um e leve dois, é já um hábito na caminhada dos portugueses em alguns produtos de mercearia e agora chegou a vez nos telelés. Mas se o meu plano dos noventa não falhar, ainda, daqui por muitos anos, me olharão a falar pelo meu velhinho companheiro de caminhada. Porque não?!

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

Força Aérea Portuguesa

Parabéns FAP pelos teus 53 aninhos, feitos hoje.

Eu sou um pouco mais velhote, mas continuamos de mãos dadas, com os pés assentes na terra e olhando o céu.

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Um companheiro de caminhada por terras de África

Ele cabe muito bem nos meus Trilhos de Memória.

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira