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As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

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O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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29.07.05

Sistemas de comunicação


Ventor

Este ano é para mim um mau ano.

Devido à seca e não só! Pela seca, para mim e para todos nós, mesmo para aqueles que pensam que não. Mas, apesar de tudo, tem sido um ano de aprendizagem. Quase que sou especializado em vários sistemas de comunicações. Várias linguagens!

Este ano, aprendi dois sistemas novos e hoje mesmo, recordei um que já quase tinha esquecido. Este ano, nas minhas pequenas ou grandes caminhadas, aprendi o sistema de comunicações utilizado pelos pica-paus malhados e aprendi o sistema de comunicações utilizado pelos gaios. Estes, tenho-os seguido desde o ano passado. Não me deixam fotografá-los mas já os entendo!

Mas hoje, quando andava atrás de uma pega para fotografar, ouvi uns sons esquisitos mas ao mesmo tempo familiares! Larguei a pega, desobediente, e fui atrás dos sons. Achei que fiquei apático ao ouvir aqueles sons enquanto os meus carrilhões procuravam entendê-los. Afinal era tão simples!

Ao prosseguir no encalço dos sons, vi mais lá à frente uma perdiz a atravessar o caminho. Depois outra e outra e mais outra! Eu sabia que andavam por ali pelo menos três perdizes. De repente vi que eram quatro que atravessavam o caminho o que indicava pelo menos mais uma. Tinha começado com duas em Março e depois voltei a vê-las. Sabia que elas teriam ali o ninho, mas procurei não as perturbar. Entre a minha avidez pelo ninho para fotografar com os seus ovos, ponderei e não o procurei, para que elas tivessem o seu rumo normal. Pelo menos que não fosse eu a estragar tudo.

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As perdizes atravessam o caminho à minha frente, mas longe

Mas hoje, certifiquei-me, ao ver aquelas quatro perdizes que o som teria a ver com uma catrefa delas. Foi o que aconteceu. Era um grande bando de perdizes em comunicação. Lembrei-me que aquele som era o que ouvia quando pequeno caminhava pelas minhas montanhas. Desde que os perdigotos me apareciam aos pés até desapareceram nos matos, tudo acontecia após aquele som. Este som faz lembrar aquele que é utilizado pelos humanos. "Umas palmadas que batem e, de repente, uma voz: meninos, vamos a dispersar"!

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Depois, alguém que descia em sentido contrário tirou-me a oportunidade de as fotografar como eu gostaria

Fiquei sem a foto da pega e sem a foto ideal das perdizes, mas fiquei contente por saber que as perdizes ainda continuam na roda da vida, e que aquele casalinho de amigos tiveram os seus meninos. Hoje, já grandes!


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

15.07.05

Hoje fomos à quinta!


Ventor

Hoje peguei no Maralhal e fomos à Quinta!

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Joana e Tomás 

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Joana e Tomás 

Primeiro fizemos uma visão geral sobre a quinta, a ver se estava tudo em ordem, e depois fomos tomar o pequeno almoço á grande! Quando voltamos à quinta, o galo chamou o seu Maralhal para ver o maralhal do Ventor!

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Este galo dá o alerta

Venham ver o Ventor depressa, diz ele, pois se calhar vai-se embora outra vez a correr!

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 O galo já está chateado

Não estão a ouvir o que eu digo?

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 Outro galo observa e diz 

Eu já os tinha chamado mas ninguém me ligou. Não tarda muito vão-se embora outra vez!

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Tirem os patos do caminho. Que pategos!

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Pategos o tanas! Sai mas é tu do caminho que eu quero um encontro com o meu amigo Ventor!

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Oh, rapariga, puxa o carro, para oferecermos uma boleia ao Ventor!

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O pato coxinho 

Deixem-me chegar à frente. O Ventor sabe o que é andar coxo e logo que me veja, já não vos liga mais! Deixem o Ventor ver o coxinho!

Bem, depois de muita algazarra, lá saímos da quinta para virmos almoçar. Deixamos lá todos os nossos amigos e foi o fim do mundo para nos despedirmos de todos. Mas deixo uma promessa: voltaremos!


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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