A Dama e o Vagabundo
Foi uma bela caminhada. Imaginem que até caminhei em volta deste prato, pela Quinta das duas Torres.
Lá vou eu a correr e a saltar de Torre em Torre
Só que cada uma destas caminhadas deixam-me mais só no tempo. Fui ver casar mais uma das princesas do meu Burgo que ainda teve o cuidado de achar-me um grande Vagabundo. Claro que a minha cara metade era a Dama, depois estávamos rodeados à mesa por uma bela juventude. Era a mesa da Dama e do Vagabundo. Enfim, éramos todos uns vagabundos e esta juventude já vagabundeia connosco há uns aninhos! Só não coloco aqui as suas caras bonitas porque eu sou daqueles que tenho pouco a ver com a confiança na Net.
Era realmente a mesa da Dama e dos vagabundos
Claro que fiz uma reportagem fotográfica que está a correr e-mails, mas cada vez que eu tirava uma foto, o repórter oficial transtornava a sua fisionomia. Não sei porquê! Toda a gente lhe comprou as fotografias, até eu com uma máquina cheia delas! Mas se aqui não sou o repórter que alguns desejariam, ainda dou só um cheirinho do que foi o grande dia deste Vabundo.
E também um cheirinho da noiva que nos encantou
Assim, perdidos no escuro da noite, sempre haviam umas lamparinas ou umas velinhas para nos iluminar as belas torres, as fachadas cheias de hera, as janelas, as portas, ... as caras bonitas e encantadas como fadas nocturnas que, como eu, saltavam de torre em torre no meio de velhas fadas em forma de corujas que por ali vagueiam há séculos.
Assim, ao retirar-me do meio de belas flores, e ao ter de ir vagabundear para outro lado, terminou para todos e para mim também, mais um belo momento de beleza que felizmente vão alternando com os tristes que também nos acompanham. Assim, talvez um dia muitos de nós possamos dizer que vivemos uma vida completa, cheia de tristezas e alegrias e, umas e outras nos encherão o coração e o cérebro de recordações.