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As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

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O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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Ventor entre as Flores

24.12.05

Olá, Amigos!


Ventor

Hoje estive convosco e apenas eu e vós estivemos presentes, por longo tempo.

Depois chegaram aqueles que vos guardam e vos honram para substituir os que vos guardavam e vos honravam. Os seus passos, no chão de pedra, faziam-me lembrar os vossos passos, a sua galhardia fazia-me lembrar a vossa, mas tudo está diferente. Nós tínhamos alma! De qualquer maneira eu vi-os render a guarda, a vossa guarda e acredito que o sentimento deles, desta nova juventude que substituiu a nossa, seria igual ao meu, com a diferença de que eu estive lá, no terreno, no ar, e sulquei os nossos mares!

Isso, só por si, leva-me a pensar que nada é como dantes! Nós, os que ficamos, choramos os companheiros que partiram antecipadamente, conhecemos as suas agruras e sabemos como dói! A dor da perda em combate é terrível, a dor por nos deixarem é enorme, a dor dos que ficaram, dos vossos familiares, ainda será, certamente, incomensurável. Por isso, de vez em quando eu desfilo perante a vossa memória e não vos esqueço. Sempre que posso eu presto-vos a minha homenagem, simples, singela, mas cheia de dor por não vos poder ter comigo, por não voltarmos a beber os nossos scotches em tempo de paz, como os bebemos em tempos de guerra. Assim para os que não conhecem, deixo aqui o vosso monumento, para a eternidade e para que ninguém esqueça todos aqueles que deram tudo que tinham por nada.

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Recordar-vos e honrar-vos, é obrigação de todos

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Olá, Alf. Paixão

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Olá Costa

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Olá, Major Rolando Mantovani! Olá a todos os que fazem parte do Mural

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Esta é a chama que se pretende perene  

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Esta é a bandeira que serviram e pela qual tudo deram

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Estes são pormenores do monumento com que pretenderam homenagear-vos

Ele é uma das minhas salas de visitas, desta nossa bela Lisboa e é aí que eu vos mostro a minha presença, mas estou sempre convosco. Agora vai passar por nós e por vós, mais um Natal e mais uma vez eu verterei por todos vós mais uma lágrima de dor recordando os dois Natais que passamos juntos nas lindas terras de África. Seria lindo eu acreditar na esperança de nos voltarmos a encontrar nesse local a que chamamos Céu! Eternamente convosco, Ventor


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

15.12.05

Os meus reguilas


Ventor

Ontem passei o dia com os meus reguilinhas.

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Bebemos o café e não só, junto ao Pai Natal, ali também a tomar o seu café e a comer uma bolacha, na montra, a nosso lado, a olhar para nós! A Joana dizia-me que queria ir para casa do Tomás e conseguiu-o. Depois, no café, disse que queria que fossemos todos almoçar juntos e também conseguiu! É uma felicidade proporcionar a felicidade a estas coisinhas tão frágeis!

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No café brincaram, jogaram, animaram e … notava-se a presença do Natal.

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Depois, no jardim, continuaram a brincadeira até se esfalfarem!

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Entretanto o Pai Natal trepava, pela varanda, à casa do Tomás, para levar o saco verde cheio de esperanças, onde o Quico meteu alguns sonhos.

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O Tomás foi a casa ver se já havia prendas e mostrar umas coisas à Joana e veio, todo feliz, com um garrafão de água de Luso vazio para colocar no lixo, todo satisfeito da vida por estar na companhia da prima e saber que íamos almoçar todos juntos.

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Tão pequenos e já sabem que só conseguirão obter êxito com um bem planeado trabalho de equipa.

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Depois do almoço, no computador do avô, ele faz os seus jogos preferidos e, de vez em quando, dá uma olhada nos Blogs do Quico e do Ventor, quando eu lhos mostro. Para eles e todas as crianças do Mundo, seria muito bom se todos conseguissem ser felizes. A Joana já andou a fazer uma triagem dos seus brinquedos para oferecer àqueles que, segundo ela diz, não os têm. Bom Natal.


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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