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As Caminhadas do Ventor

... por aí

As Caminhadas do Ventor

... por aí

No cabeçalho, a ponte romana de Cangas de Onis, sobre o rio Sella. Uma maravilha por onde caminharam romanos, árabes e tantos outros.


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Um lago de Covadonga que retrata as belezas dos Picos da Europa, nas Astúrias


O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...

Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Caminhar e correr na relva

Não posso deixar passar esta oportunidade de louvar publicamente a nossa rapaziada da bola. No meu post sobre o S. João, em Adrão, eu disse antes do jogo começar:

Hoje, o "exércvito luso", comandado por um brasileiro, tal como noutros tempos, vamos enfrentar os holandeses. Por esta, bandeira, vamos a eles!

E fomos! Fomos num campo de futebol que mais pareceu um campo de batalha, tal como aqueles que se seguiram noutros tempos que os holandeses tudo fizeram para diminuir a nossa capacidade de defesa do chamado grande império luso, pelo ódio que tinham a tudo que era espanhol.

Eu esperava que tudo aquilo iria acontecer. E aconteceu! O jogo iria ser difícil para os dois lados e a macaquice de alguns iria estragar o jogo.

Houve cartões sem nexo, como o primeiro mostrado ao jogador holandês e o primeiro mostrado ao jogador português. A falta de um vermelho directo que seria bem mostrado ao jogador que faz a segunda falta sobre o Cristiano Ronaldo e depois foi um ver se te avias! Tudo aquilo teria de descambar e eu achei o caso mal parado porque, normalmente, perdemos sempre netas jogadas. felizmente isso não aconteceu hoje porque os nossos rapazes bateram-se com galhardia.

Vamos lá rapaziada. Vamos a eles!

Por esta.

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

Visitar Amigos

Hoje dei uma pequena caminhada. Fui visitar os meus amigos - a família Pingas. Não tenho dúvidas que é uma belíssima família.

Entrei e vi logo o Senhor do Lago, o Senhor Pingas. O seu porte sobre as águas é mesmo uma beleza branca. Quando o vejo mover-se sobre as águas lembro-me sempre das valsas de Straus. Só é pena é este lago não ser um "lago azul" para contrapor ao Danúbio Azul. Um dia destes falarei disso. Da falta de azul!

Hoje, lá resolvi apoir-me na minha bengala, arranjar coragem e ir visitar os meus amigos que são realmente uma beleza. Encontrei o Pingas solitário e não via a restante família, mas logo verifiquei que tentavam obter comer chafordando na água revolta, lá na ponta do lago. Comprimentei o Pingas e não duvido que tenho ali um grande amigo.

O Pingas

Ao velos com tanta fome, voltei pelo caminho que levara e fui ao Supermercado Europa buscar pão para eles deixando o Pingas muito desanimado, mas ao ver-me voltar ficou tão animado que parecia um foguetão pelo lago fora. Talvez não acreditem, mas ele fala comigo! Aliás todos falaram!

A alegria do Pingas ao ver-me voltar

Fiquei ali numa sombra, já era uma hora, e estava calor, a partir carcaças para dar a eles os quatro. Estavam mesmo com fome e depois de se empanturrarem com carcaças, um dos mais pequenos que me parece vir a ser um grande machão, deu um gritinho e mergulhou pelo lago fora e o outro, que me parece ser fêmea, seguiu-lhes o encalço, no mergulha aqui e sai ali. A mãe disse-lhes qualquer coisa, na sua linguagem císnica e acabou por partir atrás deles.

O Pingas ficou ali a conversar comigo a agradecer o pão que levei para a família e eu lá arrangei coragem para o retorno.

A mãe e os filhotes já estavam na ilha a secarem-se do banho que tomaram pelo caminho e o Pingas continuava no meio do lago a observar-me, na sua pose muito concentrada.

A Dona Pingas e sesu filhotes

Ainda acenei um último adeus ao Pingas que fez mais um gesto de corrida para mim e deu o seu grito de despedida. Fiz-me a caminho porque levei para cada lado, um tempo de 20 minutos para fazer um caminho que normalmente faço em cino e estava na hora.

Pelo caminho ia espreitando as flores, sempre minhas belas companheiras de caminhada

Cisnes e flores, belezas eternas. Que melhor quereria eu para mais un dia?

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

A Beleza de Maria

Eu continuo a sonhar, mas há sonhos que acho que devo colocar aqui e este é um deles.

Uma vez tive um sonho em que o Senhor da Esfera me disse que eu era o Oitavo da Esfera Celeste, o Ventor!

Verdade!  Gostei muito desse sonho, mas agora tive outro muito lindo.

Sonhei que era um dos Senhores de uma grande empresa em que haviam bastantes sócios e eu tinha 8% dessa empresa, muito pouco mas era dos que tinha mais!

Mas a coisa estava muito má porque os meus sócios eram demoníacos e tinham um plano. Destruir o Planeta Terra! Eu travei uma luta ainda mais diabólica que a deles para o evitar, mas os gajos tinham sempre a maioria e eu sentia-me impotente para ganhar essa grande batalha. Fazia-me confusão como aqueles anedotas queriam dar cabo de um mundo tão lindo, inclusivé, cabo deles. Eu procurei todas as hipóteses para o evitar e nas minhas caminhadas em volta do Planeta, fui encontrar Jesus Cristo com um plano na mão para vir em meu socorro e uma carta do mundo antigo.  Do seu Mundo!

Sobre uma rocha ele estendeu a sua carta e apontava para Maria, Sua Mãe: «foi aqui que eu nasci, foi aqui que tu fizeste a sopa para mim, foi aqui que o meu pai trabalhava a madeira, foi aqui que ... uma série de coisas! Maria ouvia-o olhando o horizonte fixa em nada, pensando, meditando e era a mulher mais bela que alguma vez imaginei existir. Os seus olhos estavam fixos em nada, muito longe e, de repente, ouvi-a dizer. «Pois era. Era tudo muito lindo, mas agoara as nossas preocupações são outras. Temos de ajudar o Ventor"!

Aquela mulher irradiava força e determinação e por portas e travessas arranjou dinheiro, muito dinheiro. Ao ver-me, chamou-me e disse-me para chegar e traçar um plano com ela. Cristo estava a leste. Ela tinha dinheiro e disse-me que o dinheiro comprava tudo até aqueles obcecados pela destruição da Terra. Oferecer dinheiro aos mais pequenos e comprar as suas acções. Cristo comprava uma boa percentagem e ela outa, de maneira que, com os meus 8%, tivéssemos a maioria e travássemos os demoníacos.

Ela chegou sorrindo àquela grande empresa e propôs-se comprar tudo que vendessem. Para mim e para o meu filho posso comprar tudo que vendam, mas eles não a conheciam. Apenas queriam dinheiro. De repente os demoníacos estavam em minoria. Quando viram Cristo, Maria e eu juntos nos mesmos objectivos precipitaram.se num sítio terrível para onde queriam ir. Era o Inferno!

Mas com o Planeta Terra já salvo, Cristo continuava de carta na mão, á procura de locais seus conhecidos e a dizer à mãe para não se preocupar mais. O Ventor vai gerir essa empresa. Eu acredito nele e tudo vai correr bem e dirigiu-se para a Palestina.

Porque seria que Cristo e sua Mãe me apareceram cheios de dinheiro? Eles foram sempre pobres, tal como eu!

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

Mais tasquices

A propósito do elogio do Presidente da República à acção governativa, segundo ouvi numa tasca aqui ao lado, só tenho a dizer o que disse a um amigo, depois de ouvir muitos tasqueiros e seus clientes frequentadores.

Em resumo:

«Todas as apostas que implicam desenvolvimento até podem ser correctas, e isso vamos ver, mas farto de "graxa política" estou eu. Falam, falam, falam, ... mas obras, quê delas?

O que eu gostava de ver eram acções para além da poítica teórica! E essas eu ainda não vi nada. O que eu vejo é aquilo que os outros vêm. Népias!

O que eu gostava de ver, era o Presidente da República dizer que o Governo, já fez muito no seu primeiro ano de mandato e que os resultados estão à vista. Mas não. Os resultados não estão à vista, e provavelmente nunca os veremos. O que eu gostaria era, sentar-me a beber o meu café, abrir o jornal, e não ter de ler notícias deste teor: "a fábrica da Azambuja vai fechar, porque a produção de uma viatura na Azambuja fica bem mais cara do que se for produzida em Espanha", por exemplo. E depois, não gostaria de ler as explicações vergonhosas das razões porque isso acontece, na óptica de quem sabe da poda.

O que eu gostaria de ver, era sentar-me para beber o meu café, abrir o jornal e não ter de ler uma notícia destas: "a Assembleia da República, gastou mais 27% em viagens no último ano", etç., etç, ...

Espero que os elogios do Presidente da República não tenham por objectivo tapar-me os olhos e fazer de mim parvo. Claro que para tudo há o seu tempo e eu fico, à espera, atento»!

Isto é um resumo do que eu tenho ouvido nas tascas que frequento. No entanto, também não vou julgar o Governo actual por todos os males que existem na nossa sociedade. Eles vêm de trás, mas cada vez estou mais convencido que o balão continua a insuflar até rebentar e no términus do mandato Governamental, a nossa decepção será muito maior. A podridão é muito grande e todos nós vamos pagá-la muito caro.

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

Caminhar na Natureza

Caminhar sob a ameaça de chuva, nunca foi o meu forte. Prefiro caminhar à chuva, do que ser ameaçado por ela. O chato, é quando não somos capazes de caminhar.

É o meu caso neste momento. Uma tormenta! Estar deitado, sentado, andar a pé ou de carro, é par mim, de momento, uma grande tormenta,

Mas enfim, vou! Pelo menos enquanto o sacrifício mo permitir, como hoje mas, às vezes, o scrifício não o permite. Neste momento, até para estar aqui sentado estou a fazer um grande sacrifício. Mesmo para fazer uma massagem na tremideira do meu colchão, é um sacrifício.

Mas mesmo assim, a Natureza é a minha companheira preferencial, chova ou dê sol!  Por isso, mesmo grunhindo de dor, andei pela minha serra preferida. Preferida por ser linda e por estar mais à mão e mesmo escondida pelo nevoeiro esfarrapado, ela continua a ser tão linda como só Sintra o sabe ser.

Penetrar no seu seio e olhar as suas árvores envergonhadas escondendo-se do Ventor no nevoeiro esfarrapado, continua a ser belo. Gostava de ser um Byron, não precisaria de ser Lord, para saber descrever o que sinto quando caminho na serra de Sintra. Ela é uma sera completa. Basta ver a bravura do seu solo, as suas rochas alcandoradas umas sobre as outras e os casarios incrustados na majestade do seu arvoredo para, à chuva ou ao sol  verificarmos que não poderá haver muitos locais assim. Por isso já o Byron dizia ser um local único.

Ver o nevoeiro caminhar entre as árvores, e todo aquele maravilhoso  arvoredo  desfilar perante os nossos olhos é deveras único.

As ginjas eram um desafio e as peras preparam-se para o ser.

Nos seus muros, fazendo lembrar o meu Minho, as hortências diziam-me olá e curvavam-se à minha passagem, ao mesmo tempo que me lembravam que haveria dias melhores.

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira