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As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

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O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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Ventor entre as Flores

25.06.06

Caminhar e correr na relva


Ventor

Não posso deixar passar esta oportunidade de louvar publicamente a nossa rapaziada da bola. No meu post sobre o S. João, em Adrão, eu disse antes do jogo começar:

Hoje, o "exércvito luso", comandado por um brasileiro, tal como noutros tempos, vamos enfrentar os holandeses. Por esta, bandeira, vamos a eles!

E fomos! Fomos num campo de futebol que mais pareceu um campo de batalha, tal como aqueles que se seguiram noutros tempos que os holandeses tudo fizeram para diminuir a nossa capacidade de defesa do chamado grande império luso, pelo ódio que tinham a tudo que era espanhol.

Eu esperava que tudo aquilo iria acontecer. E aconteceu! O jogo iria ser difícil para os dois lados e a macaquice de alguns iria estragar o jogo.

Houve cartões sem nexo, como o primeiro mostrado ao jogador holandês e o primeiro mostrado ao jogador português. A falta de um vermelho directo que seria bem mostrado ao jogador que faz a segunda falta sobre o Cristiano Ronaldo e depois foi um ver se te avias! Tudo aquilo teria de descambar e eu achei o caso mal parado porque, normalmente, perdemos sempre netas jogadas. felizmente isso não aconteceu hoje porque os nossos rapazes bateram-se com galhardia.

Vamos lá rapaziada. Vamos a eles!

Por esta.


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

22.06.06

Visitar Amigos


Ventor

Hoje dei uma pequena caminhada. Fui visitar os meus amigos - a família Pingas. Não tenho dúvidas que é uma belíssima família.

Entrei e vi logo o Senhor do Lago, o Senhor Pingas. O seu porte sobre as águas é mesmo uma beleza branca. Quando o vejo mover-se sobre as águas lembro-me sempre das valsas de Straus. Só é pena é este lago não ser um "lago azul" para contrapor ao Danúbio Azul. Um dia destes falarei disso. Da falta de azul!

Hoje, lá resolvi apoir-me na minha bengala, arranjar coragem e ir visitar os meus amigos que são realmente uma beleza. Encontrei o Pingas solitário e não via a restante família, mas logo verifiquei que tentavam obter comer chafordando na água revolta, lá na ponta do lago. Comprimentei o Pingas e não duvido que tenho ali um grande amigo.

O Pingas

Ao velos com tanta fome, voltei pelo caminho que levara e fui ao Supermercado Europa buscar pão para eles deixando o Pingas muito desanimado, mas ao ver-me voltar ficou tão animado que parecia um foguetão pelo lago fora. Talvez não acreditem, mas ele fala comigo! Aliás todos falaram!

A alegria do Pingas ao ver-me voltar

Fiquei ali numa sombra, já era uma hora, e estava calor, a partir carcaças para dar a eles os quatro. Estavam mesmo com fome e depois de se empanturrarem com carcaças, um dos mais pequenos que me parece vir a ser um grande machão, deu um gritinho e mergulhou pelo lago fora e o outro, que me parece ser fêmea, seguiu-lhes o encalço, no mergulha aqui e sai ali. A mãe disse-lhes qualquer coisa, na sua linguagem císnica e acabou por partir atrás deles.

O Pingas ficou ali a conversar comigo a agradecer o pão que levei para a família e eu lá arrangei coragem para o retorno.

A mãe e os filhotes já estavam na ilha a secarem-se do banho que tomaram pelo caminho e o Pingas continuava no meio do lago a observar-me, na sua pose muito concentrada.

A Dona Pingas e sesu filhotes

Ainda acenei um último adeus ao Pingas que fez mais um gesto de corrida para mim e deu o seu grito de despedida. Fiz-me a caminho porque levei para cada lado, um tempo de 20 minutos para fazer um caminho que normalmente faço em cino e estava na hora.

Pelo caminho ia espreitando as flores, sempre minhas belas companheiras de caminhada

Cisnes e flores, belezas eternas. Que melhor quereria eu para mais un dia?


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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