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As Caminhadas do Ventor

... por aí

As Caminhadas do Ventor

... por aí

No cabeçalho, a ponte romana de Cangas de Onis, sobre o rio Sella. Uma maravilha por onde caminharam romanos, árabes e tantos outros.


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Um lago de Covadonga que retrata as belezas dos Picos da Europa, nas Astúrias


O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...

Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Montanhas Lindas - Tristeza dos Fogos

As minhas Montanhas Lindas arderam!

Após o incêndio do Mezio no Parque Nacional da Peneda Gerês, todas as informações que obtinha eram de que tinha morrido gado nas nossas montanhas e que tinham ardido todas as montanhas visíveis a Oeste-Noroeste da estrada do Mezio para Adrão, até ao Alto da Derrilheira. Todas as encostas até ao horizonte das minhas montanhas lindas estavam carbonizadas.

A desolução era total

Estava previsto fazer a minha caminhada até às minhas montanhas na 2ª quinzena de Agosto e, logo que pude, meti rodados na estrada e rumei a Norte. Comigo transportava uma terrível ânsia de observar os estragos de um incêndio que, segundo as minhas gentes, deixou muito por contar. Saí da Amadora,  rumo à 2ª Circular, e encontrei bloqueado o IC19, tendo iniciado uma fuga pela 117, rumo à CREL  e só parei em Ponte da Barca para beber o segundo café.

Mas enquanto uns sofrem outros divertem-se sempre. Esta é a verdadeira dicotomia de qualquer sociedade

Ao chegar a Ponte da Barca, encontrei aquela bela localidade em festa e subi a rua sempre debaixo de arcos floridos até à Pastelaria Liz. De relance, ao subir a rua, vi uma rapaziada de equipamentos  verdes e logo confirmei tratar-se dos meus novos amigos, "os Malinos"!

E os meus amigos "Malinos" lá estavam para divertir todos com os seus bombos, charanga e concertinas

Mas o dia, para mim, não estava para festas! Eu só pensava nas minhas Montanhas Lindas. Bebi o café e fiz os cinco Kms que me separavam de Arcos de Valdevez, onde a minha gente me esperava. Comi umas costeletas à pressa e ala que se faz tarde, rumo ao Mezio e Travanca, limitando-me a ver as montanhas carbonizadas. Do Mezio passei por Soajo, Cunhas, Paradela e, rumei para Adrão pelas montanhas opostas à parte queimada, com o meu amigo Apolo, sempre à minha esquerda. Desde que cheguei à Cascalheira comecei a ver as minhas belas montanhas todas carbonizadas desde a estrada que passa sobre Adrão, pela Barreira, rumo à Peneda e a Paradela. Tudo negro! Os montes desde o Mezio, Bordença, Derrilheira, Naia ... tudo! Só faltava saber o que teria acontecido para trás dos seus horizontes.

As rainhas das montanhas, autêntics belezas nos verãos das minhas Montanhas Lindas, desceram ao céu, depois de terem passado pelo Inferno. Neste caso, lá em cima

Já tinha como certo que, uma das mais selvagens e das mais belas matas de carvalhos de Portugal, a do rio Ramiscal, tinha desaparecido nesse fogo. Sabendo isso, embora não tivesse a confirmação da vastidão desse incêndio, acreditei que a maravilha da serra que não é visível de lado nehum por onde passam carros, a não ser caminhando no seu seio, teria ardido também. Infelizmente vim a confirmar essa desoladora verdade. Toda a serra de Soajo estava queimada!

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

Montanhas Lindas - Gerês

Desvio para falar sobre incêndios!

 
Falar sobre incêndios é muito complicado, mas existe uma linguagem simples que é a do povo e podem crer que o povo sabe tudo! No mês de Julho andei pelas minhas Montanhas Lindas, tanto pela serra do Gerês como pela serra de Soajo, como pela serra da Peneda. Foi numa altura em que a Santa Bárbara estava muito zangada e haviam trovoadas todos os dias.
 
A minha primeira caminhada foi, no asfalto, em redor das minhas Montanhas Lindas, aquelas onde nasci, cresci e corri ao lado de tudo que por lá existe, desde as “mais reles” cobras de água, até às víboras, as salamandras, os tritões, as aranhas cuja visão já era um desconforto, a sapos quase de quilo! Lobos, raposas, coelhos, perdizes, aves de rapina, texugos, doninhas, ratos, etç., eram, naqueles tempos, permanentes companheiros de caminhada deste vosso amigo.
 
Agora, sempre que por lá apareço, cada bichinho desses que encontro, é saudado com uma festa. Toda a minha ascendência já se foi e a deles também, mas há sempre algo que nos liga e nem que mais não seja, basta o facto de termos ali o nosso berço. Eles fazem a minha caminhada feliz, mas os homens tornam-na muito infeliz e posso dizer-vos porquê!
 
Eu sei que há muitas causas originadoras de incêndios e pela primeira vez vi uma que sabia que existia pelo que ouvia contar mas nunca tinha visto ao natural. O incêndio provocado por um relâmpago! Estávamos a chegar ao posto de controlo de entrada na Mata de Albergaria, no Gerês, uma mata de carvalhos fenomenais, perguntamos aos putos que lá se encontravam a distribuir a senha de entrada se já tinham visto o incêndio, lá em cima, nos penhascos da montanha à nossa esquerda. Disseram que já tinham avisado os bombeiros. Não foi preciso usar o telemóvel!
 
A beleza de um dos carvalhos da Mata de Albergaria no Gerês
 
Esse incêndio tinha acabado de ser provocado por um raio. O raio passou da nossa direita para a nossa esquerda, como um míssil e foi incrustar-se na montanha, incendiando logo uma boa porção de terreno. Os bombeiros foram aparecendo, pois nós encontrámo-los no regresso, quando regressamos da Portela do Homem, mas não foi preciso que fizessem fosse o que fosse, pois Santa Bárbara e as musas de Neptuno, em homenagem ao Ventor, fizeram cair água a cântaros e apagou, num ápice, aquela fúria emanada da boca de Vulcano. Depois de apreciarmos toda aquela beleza, dirigimo-nos para a Pedra Bela, local de onde apreciei, ao longe, o pico da Derrilheira das minhas Montanhas Lindas.
 
Tudo isto apenas para vos dizer que por todos os locais que andamos, as bermas das estradas estavam cheias de mato, e haviam zonas que foram invadidas por ervas, silvas, tojos, fetos, giestas, etç., ficando assim reduzida a largura da estrada uma vez que o alcatrão estava tapado por esses restolhos secos ou meio verdes e que seriam potenciais focos de incêndio a partir dali, pois o verão iria ajudar.
 
Da minha caminhada vindos da Peneda para Arcos de Valdevez, mas mais ainda na descida do Mezio para os Arcos, não havia uma única berma limpa. Parece incrível como se pretende manter a beleza verde do Parque Natural da Peneda Gerês naquelas condições, pois como era bem visível, nada estava a ser feito para isso. Segundo me parece, esta malta apenas aprendeu a fazer uma coisa. Banquetear-se com os fundos públicos. Se calhar, apenas uma suposição, fundamentada pelo que vejo, se formos verificar o Orçamento de determinadas instituições, servirá apenas para pagar ordenados e o restante para prémios, porque trabalhos executados nem em brincd. Mas se formos ver os papéis, fartam-se de trabalhar! Eu acho que, no que diz respeito ao Parque Nacional da Peneda-Gerês a malta que deveria velar pelo Parque, nem as suas belezas saberão apreciar, porque se soubessem, certamente teriam feito algo a tempo de evitar grandes catástrofes. Na decida do Mezio para os Arcos, devido ao tamanho dos matos, tudo corria perigo naquela estrada. Peões, animais …INCÊNDIOS!!!!
 
 
 
 
Eles roubam os vossos espaços, amigos, roubam-nos a todos
 
Depois, para ajuda, há milhares de pulhas a circular nas nossas estradas, que vão lampreiros a deitar fora as curiscas conforme sai da última chupadela, em brasa e, quando esta apanha um tofo de mato, eis como as coisas podem acontecer – FOGO! É pena é que esses gajos não sejam apanhados nas próprias labaredas que por desleixo, ou incúria, ateiam! Ainda hoje, ao passar junto às bombas do China, na Amadora, vi um desses tarados a deitar a curisca fora quando estava parado, à espera de vez, junto às bombas de gasolina. Era o segundo! Felizmente não fumo, mas se fumasse, tenho a certeza que ninguém me veria deitar a curisca fora da viatura. Cambada de paranóicos!
 
Mas também acho que paranóicos são todos esses que falam para nos entreter. Estamos num país de irresponsáveis. Ouvir o Ministro da Administração Interna falar de incêndios, torna-se risível, Não por ele pessoalmente como é evidente, mas pela generalidade do tema. Acredito que o Ministro tenha as melhores das intenções nas suas conversas sobre incêndios, como terão sido as conversas de todos os outros que por lá passaram. Mas depois de ouvi-lo e continuar à espera de notícias, quando ouço os bombeiros e responsáveis pelas autarquias locais, etç., etç., a me virem dizer o seguinte: «Não Ventor, as matas do Estado são as piores de todas. São as mais sujas, as mais porcas, aquelas a que ninguém liga, autênticas bombas»! Ouvindo isto na mesma televisão em que o Ministro acabou de falar, (qual bombeiro), que poderei eu pensar? «Afinal o que é o Estado? O interesse de meia dúzia de gajos»? Porque fala o Ministro apenas dos agricultores, dos proprietários de pequenas courelas com meia dúzia de árvores? Porque não é capaz de dizer: «nós próprios somos uns imbecis que não limpamos as nossas matas, e através delas, os incêndios propagam-se ás courelas dos agricultores»! Claro que eu sei que não compete ao Ministro da Administração Interna ir limpar as matas do estado, mas compete-lhe fazer tudo para que isso aconteça. Ou será que os ministros dos Governos de Ralé que temos tido, não são capazes de pôr os amigos a trabalhar!?
 
Os directores das instituições do Estado Português e a Panóplia de seus servidores não podem fazer nada? Porquê?
 
 
Os garranos estão a descansar, procurando a fresca e, ao mesmo tempo, vão comendo pedacinhos de saibro de onde tiram o silício que tanta falta faz aos ossos e articulações. 
 
Em nome dos garranos do Gerês apenas posso chamar a esses gajos todos – HIPÓCRITAS!!!!!
 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

Montanhas Lindas - Fontes

Não posso falar nas minhas Montanhas Lindas sem deixar aqui a minha homenagem a todos os bombeiros portugueses.


Há dias, quando estive lá nas minhas montanhas, encontei na minha fonte preferida uma viatura amarela do serviço de bombeiros de uma empresa florestal, creio que da Soporcel ou Portucel ou então, bombeiros de Arcos de Valdevez ao serviço dessa empresa. Conversamos sobre tudo e não sobre o que faziam ali, pois isso eu soube logo e o tempo era pouco para outras conversas. Apenas lhes perguntei se o Helicóptero não teria dificuldade em sacar a água da represa que inventaram à pressa. Achei que eles estavam com a mesma dificuldade que eu. Incertezas!


Jipão caminhando entre as Fontes e a Cascalheira


Há dias, em mais uma das minhas caminhadas pela Lagoa Azul na serra de Sintra, estava lá este autotanque dos bombeiros de Sintra em vigília, para qualquer eventual necessidade de intervenção. Prevenir será sempre melhor que remediar.


Autotanque na Lagoa Azul


Mas, mais que isso, senti uma vontade enorme de ser bombeiro, quando numa emissão de televisão, estava a ver as desgraças que vão lá pelo Norte de Portugal em matéria de incêndios e também pela Galiza, ao mesmo tempo que ouvia que: bombeiros de Portugal estão a ajudar os nossos companheiros de caminhada, os galegos, a fazer frente ao pesadelo de incêndios que tinham de enfrentar.


Ao mesmo tempo, reparava nas viaturas presentes nessa luta feroz contra os incêndios na Galiza e consegui identificar duas: Bombeiros Voluntários da Amadora e Bombeiros Voluntários de Barcarena. Senti uma grande vontade de estar lá a ajudar e a abraçar aqueles homens por levaram tão longe o seu esforço na luta por um bem comum a todos nós.


Senti uma corrente enorme de solidariedade com esses homens, Bombeiros e GNR de Portugal a intervirem dentro de território galego, ajudando as suas populações.


Assim, quando caminhar pelas minhas Montanhas Lindas, levarei sempre na mente o esforço que vocês têm feito para as ajudarem a manterem-se mesmo lindas.


Obrigado Amadora, obrigado Barcarena, ....


Obrigado, amigos.

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

Montanhas Lindas - Senhora da Peneda

A Senhora da Peneda
 
«Quando era pequeno, contavam-me uma história para miúdos que ia passando de boca em boca. Eis o resumo: A Senhora da Peneda tinha mais irmãs e todas elas (seriam seis ou sete), depois de tanto caminhar à procura de lugar aprazível, resolveram enviar a sua "Benguela" pelo ar e onde a "Benguela" caísse, seria onde cada uma delas ficaria. A Senhora da Peneda foi encontrar a sua "Benguela" junto aos rochedos da Meadinha onde acabou por ficar. As irmãs tiveram pena dela por ficar num local tão agreste e pediram-lhe para voltar a enviar a "Benguela", mas ela não quis. Disse que o local era lindo e ficaria ali muito bem. Já não me recordo os locais das outras irmãs, todos melhores locais que o dela, visto por outro prisma, mas sei que, de todos eles, este é maravilhoso». (À bengala, chamavam benguela)
 
Os rochedos da Meadinha
 
Antes de passarmos por Castro Laboreiro, passamos ao “derredor” (era assim que dizíamos quando éramos pequenos) das minhas Montanhas Lindas. Aliás, mais para diante, irei escrever por aqui, vários textos com o título «Ao redor das minhas Montanhas lindas».
 
 
Montes junto à Branda das Aveleiras
 
Vi os contrafortes da Pedrada passando pelo S. Bento do Cando, brandas das Aveleiras e de Santo António, e muitos outros lugarejos, tendo sempre à minha esquerda a estrutura montanhosa da serra de Soajo. O Alto da Derrilheira, a Serrinha, o Fojo do Lobo, a Brusca, a Naia e a montanha por detrás da qual ficava escondido o outro braço do Fojo do Lobo. Mas vi a Pedrada, lá longe, pelos lados do Curral do Pai! Para os menos atentos, foi nos montes das Brandas das Aveleiras e de Santo António que o Pedro Alarcão e a esposa Anabela Moedas montaram arraiais para estudo da “Vida Secreta dos Lobos”, comentário que vi no Canal I e que me leva a deixar aqui uma homenagem bem merecida a esses dois e todos que os apoiaram.
 
 
 Mosteiro da Senhora da peneda
 
Mas o essencial disto tudo é que a Senhora da Peneda é uma obra que dá vida às minhas Montanhas Lindas.
Deixo aqui, algumas fotos da Senhora da Peneda que tirei em Julho passado, com a minha máquina velhinha. Para azar meu, utilizei a pior máquina que tinha disponível na altura, pois as outras duas já tinham os cartões cheios. Mas melhores tempos virão para mostrar a Senhora da Peneda como ela o merece.
 
 
Uma visão visto das escadas de acesso ao Mosteiro

  
Topo das escadarias por onde vinham os romeiros que vinham do lado de Arcos de valdevez, Soajo, Adrão e outros locais
 
Da próxima vez, espero mostrar-vos a escadaria da Senhora da Peneda pois não tirei mais fotos, por dois motivos: porque, devido a problemas na minha coluna, não tinha estofo para descer e voltar a subir aquelas escadarias todas e porque não me convinha arriscar também devido a uma forte trovoada que lançou cântaros de água sobre a Senhora da Peneda, deixando pairar a ameaça de chatear o Ventor em forma de pinto. Coisas de Santa Bárbara que não me deixou descarregar o cartão, em Amares, e me ameaçou na Senhora da Peneda se descesse a escadaria. Inimizades que se criam sem sabermos porquê! E eu que até sou amigo de todos!
 
 
A Senhora da peneda e o Hotel

Mais nada posso fazer que deixar a promessa de tentar, para a próxima, tirar fotos mais condignas com a beleza da Senhora da Peneda, local por onde passa um dos caminhos de Santiago.
 
 
Vale do rio da Peneda
 
Vê-se antes o Baloiral e a seguir a Peneda onde Nossa Senhora encostou junto às rochas da Meadinha. A cascata trazia pouca água, apenas desciam uns escorrichos de verão pela montanha abaixo.
 
Lá ao fundo, a Senhora da Peneda vista das montanhas do lado de Adrão, um local que se chama a Portela de Baixo. Pela montanha que separa Adrão da Peneda passavam dois caminhos por onde os romeiros podiam ir. Pela Portela de Cima, onde ficava um pequeno cruzeiro de pedra de granito. Ali eram deitados os foguetes que assinalavam os romeiros à vista da Senhora da Peneda. Por ali o caminho era sempre a subir, do lado de Adrão, e depois, em direcção a Tibo, sempre a descer. Pela Portela de Baixo dava-se uma volta maior e era o caminho adequado para aqueles que não gostavam de fazer grandes subidas e descidas. Era exactamente o caminho para os que traduziam bem o provérbio de “quem vai por atalhos, mete-se em trabalhos”.
 
 
O Chocalho de um boi da Peneda, em tempos
 
Esta última foto é da tasca, ao lado daquilo que eles chamam Hotel, onde bebi uma cerveja fresca. Esse chocalho era o chocalho que um determinado boi da Peneda usava para se ouvir bem longe porque as vacas eram todas dele e nunca se sabia por onde ele andava. A foto nem dá ideia do tamanho do chocalho!
 
 
Teófilo Carneiro

Mas mais do que eu possa dizer, diz-vos este poeta, Teófilo Carneiro, cuja foto tirei em Ponte de Lima. Creio que se pode ler, mas de qualquer modo eu escrevo o que está escrito nela. Ele refere-se, julgo eu, ao vale do Lima ou a todo o Minho, mas eu refiro-a aqui, especialmente, às minhas Montanhas Lindas.
 
Pintores de Portugal, ajoelhai!
Isto é um milagre, não é cor nem tinta!
Mas não pinteis, pintores! Orai, Rezai!
Uma beleza destas não se pinta!
 
 

 

Casa Velha.jpg

A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira