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As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

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O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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20.09.06

Pedrada - a Naia


Ventor

Recordar o passado, caminhando na Naia.

Quase sempre que me desloco ao Alto da Pedrada, sigo os trilhos iniciais desta caminhada. Gosto de me dirigir ao Alto da Portela e ver a Senhora da Peneda, lá longe e bem em frente do meu nariz. Nós temos um pacto. Dizermos olá, mesmo que seja de longe. Eu sei que Ela está lá e Ela sabe que, naquele momento, eu estou a passar ali. Observá-La do Alto da Portela, abraçando com a minha vista todo aquele vale, até Ela, é de facto uma das minhas maravilhas. Por isso, quer vá até lá, quer não vá, gosto de fazer assim e junto do Cruzeiro da Portela, sossegado, olhar, sem pressas, a Senhora da Peneda.

Por isso, muitas dessas vezes, eu não vejo os cortelhos da Naia nem bebo água na sua fonte. Eu passo pelo lado contrário à fonte, direito ao Muranho e, no regresso, quase sempre faço o mesmo. Mas desta vez, eu não ia sair de lá sem passar pela parte da Naia que me levaria à sua nascente e ver os seus velhos espaços murados e os seus cortelhos.

Por isso, ao descermos pelo Alto da Derrilheira, deixando o Muranho pela esquerda, íamos obter três belos resultados. Descíamos com os olhos sempre postos nos montes de Bordença,  na Assureira e na zona da Naia que desejávamos - a nossa fonte.

 

Para além disso iriamos passar pela nascente do rio de Adrão, ver o Alto da Derrilheira de baixo para cima, bem juntinho aos seus fraguedos e deslocar-nos-íamos até ao cimo da Corga da Naia. Eis o Luis a observá-la despida de muitas das suas belezas naturais, devido ao incêndio.

Ela aí vai passeando ao sol de Agosto sem, provàvelmente, a companhia de muitos dos animais que, em tempos, animaram, na sua bela caminhada, a minha querida gotinha - a Sonhadora.

 

No Inverno, na força das suas águas, a Corga da Naia torna-se diluviana. Ela inicia a sua limpeza e varre tudo até ao rio Lima e, no Verão, as suas águas mantêm-se limpas de toda a sujidade.

Passada a Corga da Naia e olhando para trás, cravamos os olhos na Derrilheira, nos Surreiros e nas falhas sobre as quais vão escorregando o Muranho, a sua nascente e os seus Cortelhos. É um trabalho de milénios, mas olhando bem as fotos tiradas na nossa caminhada pela Naia em direcção ao Murnaho notamos bem como aquela encosta tem descido sobre essas falhas.

Mais uma olhada sobre a Corga da Naia e o esturrico da grande queimada. É pena é que estes incêndios não sirvam para esturricar também, muitas das mentes ociosas e incapacitantes deste país.

Aqui, mais nascentes de outras gotinhas, velhas companheiras da Sonhadora. Podemos ver os lamaçais feito pelo caminhar dos gados para beberem água. Essas gotinhas vão aos trombalhões, encosta abaixo, até conseguirem alcançar a Corga da Naia, lá no fundo.

A minha objectiva já tropeçou nas ruínas dos velhos cortelhos da Naia. 

E, serenamente, caminha sobre eles. 

Mas não deixamos de olhar para trás! 

A Fonte a Naia!

Agora sim! Agora que chegamos, posso dizer-vos que há muitos anos que não bebia água nesta fonte! Relativamente perto desta fonte, a caminho da Ferrada, dancei eu a dança da cobra. Uma dança séria levada a cabo no silêncio da música. Eu com a Cuca ao colo, pois tinha-lhe prometido que a levaria à Pedrada, ao colo, a única música que ouvia era a cobra à chicotada às minhas pernas e eu a subir e a descer na vertical com aquela cobra verde a obrigar-me a uma dança que, nem ela nem eu, queriamos. Mas nessa altura eu dançava bem!

A Cuca era uma Caniche branquinha, a nossa linda menina, que ficou coxa depois de uma grande caminhada num calorento dia de Julho, depois de meter as patas na água gelada. Ao vê-la coxa, eu prometi-lhe que a levaria à Pedrada e cumpri.

 

 

Nunca me tinha servido de um copo para beber água nesta fonte! Alguma vez teria de ser a primeira.

 

 

E se eu desse um salto para dentro desta  bela fontinha? O fotógrafo ainda foi pior do que eu! Perdeu a beleza da fonte esperançado de me ver cair! Mas eu não gosto nada de quedas.

O Luis e os monumentos dos nossos avós! 

Eis como eles ficam de encontro à Derrilheira.

Mais uma forcinha e tinham construido, aqui, uma velha e bela cidade!

Esperança já há!  Este feto também se quis apressar, só para dizer "olá! ao Ventor!

Mais nascentes, para correr para a Corga da Naia. 

Elas aí vão, rumo a Oeste! 

Quando era miúdo, sempre olhei esta pedra com um enorme respeito. Hoje faz-me lembrar uma mãe gorila com o seu filhote nos braços.

Mais uma olhada para trás, com uma das nascentes aqui no fundo e, no meio da foto, as fracturas que colocam o Muranho sobre rolamentos, por cima, a plataforma do Muranho e, mais em cima, a serrinha.

Mais um, entre muitos, que tombou às garras de criminosos.

Mas este não, este diz que precisa de sobreviver!  «O meu corpo vai cair sobre cinzas, Ventor, mas os meus ovos ficarão esperando, melhores dias». Ele, tal como eu, acreditamos que melhores dias virão. Para o ano, se o Senhor da Esfera o permitir, eu caminharei ao lado dos seus descendentes.

Mais uma amostra dos nossos montes cimeiros. Vocês já estáo pelos cabelos, mas eu nunca me canso de olhá-los! E sei de muita gente que não se cansa. Sei também do pedido do Emílio: "Eu vou partir para a América mas, para nós, coloca muitas fotos"! São, no mínimo, três os Emílios que, a meu lado, vão partilhando da minha Caminhada!

Agora, continuemos a olhar em frente. Quando olho os meus montes lá de baixo, eu vejo o horizonte neste local onde passamos, na base desta foto.

Estamos no mesmo local, no horizonte do cimo da Corga Grande na foto que identifica as minhas Montanhas Lindas!

Na metade de cima direita da foto, o Penedo do Osso. 

 

Agora, desviando-nos para a esquerda, no centro desta foto, no meio dos fetos, lá está o carro do Luis, que o levou até ali, cheio de ansiedade, por ter perdido as festas da Barca sem saber se nós tínhamos ou não, metido os pés a caminho. Pois como podem imaginar, apesar de eu o ter feito tantas vezes, não é agradável andar só pelas nossas Montahas Lindas!

Mas a descida ainda não acabou. Ainda vamos parar no Cruzeiro da Portela, frente à Senhora da Peneda, onde encontramos uma viatura dos sapadores da Gavieira a quem eu acabei por perguntar se tanto homem não foram capazes de evitar que as nossas montanhas ardessem! Encolheram os ombros e deram-me assim a resposta.


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

16.09.06

Pedrada - da Derrilheira aos Sorreiros


Ventor

Agora, vamos descer desde a Derrilheira até aos Sorreirros, sempre virados para baixo portanto sempre a ver paisagens, não sendo necessário olhar para trás, mas mesmo assim vamos fazê-lo.

Olhamos para trás porque nunca vimos o nosso pico tão desfigurado, tão carbonizado, tão negro!

Aqueles que não conhecem os nossos montes, devem pensar que são fotos a mais e são realmente! Mas estes postes não são feitos apenas para dar a conhecer a serra de Soajo mas, especialmente, para aqueles que já a conhecem. Eles caminhando na nossa serra, a meu lado, a nosso lado, aperceber-se-ão de que, para além da tristeza de a vermos queimada, recordarão os seus locais, os seus montes, as suas paisagens e matarão saudades.

Vejamos então como é descer do Alto da Derrilheira olhando as nossa belas montanhas carbonizadas e o contraste com as paisagens longínquas.

 

 

Uma foto mais abrangente do Poulo do Muranho à nossa esquerda, com os seus célebres cortelhos. Nas urzes verdinhas à sua esquerda, fica a sua célebre fonte - a fonte do Muranho. Pretenderam, em tempos, levar um estradão até ao Muranho, mas que eu saiba, nunca se passou do poulo da Ferrada para cima porque as grandes chuvadas terão desfeito esse estradão logo no primeiro ano. Até para construir estradões, sabemos que é preciso ter conhecimentos! Não só ter máquinas e sabêlos construir, mas saber como e para quê!

 

 

 Lá ao fundo a Naia e do lado de lá, uma parte da serra da Peneda, com a Fraga da Nédia.

 

 

Em frente do Alto da Derrilheira, bastante lá em baixo, as nossas outras montanhas, frente a Adrão.

 

 

À nossa direira o vale (garganta) onde corre o rio de Bordença, que se vai juntar ao rio de Adrão, no fundo da Assureira.

 

 

Passando por cima das nossas outras montanhas, em frente, vamos encontrar lá ao fundo, por cima de Lindoso e da Madalena, rumo à Portela do Homem, o Gerês!

Lá ao fundo, em frente e direita da cabeça do Luis, vemos a nossa Assureira, que me vai merecer um post especial.

 

 

Aqui por baixo, logo nesta ponta, da zona verde de fetos, vemos a nascente do rio de Adrão. Vamos lá passar. É aqui que começa a atribulada vida daquela gotinha minha amiga.

 

 

 No quadrado direito de cima desta foto, dentro da cerca de pedra, fica a fonte da Naia.

 

 

No centro da foto, na área queimada, fica a corga da Naia e do lado esquerdo, fica a Chãe do Boi.

 

 

No centro desta foto fica o Alto do Lombo. Lá do fundo, da estrada, não se vê o grande lombo deste monte. Só se vêm os seus declives.

 

 

Do cimo desta rocha, Luis olha myito espantado a figura negra dos montes de Bordença e espreita os bosques queimados do Guidão...

 

 

... e eu olho por cima da Naia a Fraga da Nédia, na serra da Peneda e as montanhas de Espanha.

 

 

À medida que descemos do Alto da Derrilheira, a Naia cada vez tapa mais as nossas montanhas lindas à Leste. 

 

 

 

Mas ainda descortinamos perfeitamente a Barragem de Lindoso.

 

 

Morreram para sempre (para mim) os bosques verdes e belos do Guidão! Vão levar muitos anos a recomporem-se. Por trás do Guidão vê-se, lá longe, o monte Gião.

 

 

Há pequenas áreas nesta zona  do rio da Fraga que nunca vêm o sol! Noutros tempos, desde lá no fundo, na veiga de Adrão, chegavam trepando a garganta do rio da Fraga, a chiadeira dos carros de bois que transportavam o estrume para as lavouras.

 

 

O monte do Castelo, a Chãe do ruivo, a Centieira, na esquina direita inferior da foto, o Poulo da Fraga, a seguir  o Barroco, no centro, as Fontes e a Cascalheira e, muito para lá disso tudo, a Barragem do Lindoso, logo a seguir aos montes rapados de Paradela. Do lado de lá da Barragem a estrada de Lindoso para a Madalena, na fronteira com a Galiza.

 

 

Aqui a apanhar só a partir das Fontes e Cascalheira para lá. Essa barragem de Lindoso tem um braço e mini braços que entram pela Espanha dentro e, do lado de cá, o braço da Várzea que serve de frontereira a Portugal e Espanha (se preferirem, Galiza)!

 

 

Esta, a Assureira do lado de lá e o caminho para Cunhas. Foi aqui que o meu amigo Ferrada, há anos, perdeu uma grande parte da sua vida ao quebrar uma vértebra quando quis subir para tirar um pêra. Era um das pêras da saudade!

 

 

 Aqui, bem longe, vemos o monte junto à minha escolinha dos velhos tempos. Este monte ardeu até lá ao fundo, junto ao rio. Se o fogo tivesse passado para lá do rio, nada tinha escapado! As lavouras que se vêm do lado de lá, já o foram. Elas ainda se vêm mas a maioria é só mato. Eu estive lá e foi pior que ir à Pedrada!

 

 

Os montes de Bordença tinham matos e árvores com dezenas de anos que foram feitos em cinzas.

 

 

O Luis continua a observar o Guidão! No centro da encosta frente à cabeça do Luis, travei eu, há muitos anos, a minha maior luta com lobos que nunca cheguei a ver. Eu só ouvia os latidos da cadela do Abílio Augusto na sua luta desigual com eles. Entrei pelo giestal dentro como o mais terrível dos lobos. Eles fugiram, a cadela chegou junto de mim a sangrar e o Abílio, que o Senhor da Esfera tenha junto de si, só gritava pedindo-me para eu sair do meio do giestal. Foi um dos piores dias da minha vida! O nevoeiro não deixava ver nada, a chuva era torrencial, as cabras a fugir aos lobos dirigiam-se para onde eu não queria. Os lobos mandavam-se a elas e elas iam direitas a uma corga diluviana onde não poderiam passar, mas com o medo que tinham dos lobos atiravam-se à água. Umas passavam, outras eram levadas na corrente. Os lobos e o dilúvio fizeram um grande estragalhaço nas cabras de Bordença!

 

 

 O Jack, acho que ainda não acredita no que viu e no que vê!

 

 

Era a desolação absoluta! As cinzas, ainda eram muitas, mesmo lavadas por forte chuvada de dias antes, que segundo me disseram colocaram o rio Lima negro.

 

 

Mas continuamos caminho, Derrilheira abaixo!

 

 

 Lá ao fundo, a minha objectiva apanha agora bem as tapadas da Chãe do Boi

 

 

 Por cima da cabeça do Luis apanho as primeiras casas da Barreira, por cima da estrada. À esquerda, na foto, a estrada de Adrão para Paradela.

 

 

 No centro da foto, lá ao fundo, Soajo! Por cima da estrada para Adrão está tudo queimado.

 

 

 

Aqui, já mais perto, o Alto do Lombo. Lembras-te Tata! Com oito anos, desceste a Derrilheira sobre fragas agarrada às urzes e a mim, nos troços mais difíceis, depois esta montanha até casa, depois de caminhares horas sobre um lençol de carqueja! Comigo, até hoje, sempre chegaram todos! Na terra dos lobos e mesmo na terra dos lões.

 

 

As saudades que eu tenho de ver estes montes cheios de gado. Houve anos que fazíamos uma grande "vezeira" de vacas que iam beber à Chãe do Ruivo, no quadrado esquerdo de cima, na foto, ainda verde. Elas queriam ir para as Fontes, mas as multas florestais eram de  75$oo por cabeça! Nessa altura era um dinheirão.

 

 

No centro da foto, a Chãe da Porca, muitas vezes, no Inverno, encontrava as fezes do lobo ainda quentes a "fumegar" vapor. Ele escondia-se no Curral Coberto, no caminho da Assureira para Cunhas. Eu sabia que as vacas o pressentiam e olhavam sempre para os acessos ao Curral Coberto. Eu não o via mas ele tinha estado ali. As marcas perfeitas e frescas, das suas patarronas, na terra húmida, eram uma constante. Ainda houve dois locais, desta vez, que vimos as suas patadas nas cinzas.

 

 

Chegou a vez de olharmos para trás! Nada de especial a não ser as rochas fantásticas da Derrilheira acabadas de sair do inferno! 

 

 

Do inferno também saíu a Naia, onde a nossa fontinha, sagrada, nos aguarda. 

 

 

Aqui nasceu a minha célebre gotinha, a Sonhadora. Alguns já a leram, outros nem saberão da sua existência. Mas prometo reabilitá-la! Aliás pensei em tirar fotos de todos os locais por onde ela passou, mas foi-me impossível. Os matagais de silvas, tojos, salgueiros urzes e outros, nunca me permitirão fazer as caminhadas de outros tempos, no meu rio. E essa gotinha, minha amiga, nunca rolou sobre cinzas!

 

 

Ela nasceu num sítio lindo e sempre verde. Caminhou pela corga da Naia, congratulou-se com a chegada de outras amigas, como as que partem da fonte da nossa sede e juntas levantaram o cântico em desafio com as rãs. Viam escaravelhos e besouros voando sobre elas e ainda mais acima, Apolo, o meu grande amigo, sempre sorrrindo!

 

 

Por aqui sempre vi cobras. Fundamentalmente, eram verdes e negras. Algumas andariam à sombra dos fetos e dos troncos das urzes. Será que há sobreviventes?

 

 

No centro desta foto, está uma vassoura de mato, prova de que andaram aqui a tentar apagar fogo. Mas a maior prova que este "ajuntamento" de ramos me dá, é que, realmente, a coordenação da luta contra este incêndio deve ter sido de bradar aos céus! Realmente este Maralhal não percebia nada disto! Disseram-me que andaram por ali a passear de helicóptero e nada mais fizeram. Também reconheço que depois de terem deixado o fogo entrar na zona de Travanca, nada mais poderiam fazer a não ser deixar arder. Este fogo devia ter sio apagado antes de chegar ao Mezio e Travanca. Depois, na minha opinião, seria mesmo para arder, mas também não o apagaram antes de chegar a Travanca, estou plenamente convencido, por incompetências, por falta de comando ou sei lá!

 

 

A Derrilheira, pico dos nossos sonhos, quase visto na vertical de baixo para cima. Na ponta direita da foto, assenta o Muranho!

 

 

Um pormenor às urzes gigantescas que, há mais de meio século sobreviviam a todos os incêndios. 

 

 

Aqui, por entre as urzes queimadas, passam as sucessoras descendentes da minha gotinha Sonhadora. É a corga da Naia. Esta corga era uma beleza e neste dia, 24 de Agosto de 2006, parece que foi arrancada à profundeza dos infernos!

Agora, no 5º e último troço da nossa caminhada, vou mostrar-vos a nascente da Naia.


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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