Caminhar no Tejo ...
... entre veleiros.
Caminhar no Tejo com os Veleiros
Alguém me pode dizer se vê em condições estas fotos que passam aqui depois de fazer click no link.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
... entre veleiros.
Caminhar no Tejo com os Veleiros
Alguém me pode dizer se vê em condições estas fotos que passam aqui depois de fazer click no link.
Hoje fui dar um passeio, uma boa caminhada, com o meu amigo Outono.
Deu-me para acompanhar o Outono, na sua caminhada e conviver com ele. Fui a S. Pedro de Sintra aos travesseiros e resolvemos dar as mãos e caminhar juntos.
Um local em S. Pedro de Sintra
Uma lagartixa a gozar o sol de Outono
Andamos os dois às castanhas, observamos as flores, mais flores, e para cúmulo dos cúmulos, fizemos uma caminhada com um dos nossos amigos caracóis!
Ele aí vai numa corrida acelerada e tem um objectivo
O objectivo dele é este buraco e pirar-se do sol quente
O Outono e eu não fomos capazes de fazer uma aposta porque os dois acreditamos que o caracol iria cair juntamente com a casa!
Vai ser agora, dizia eu e o Outono continuou a não apostar. Pelo sim pelo não o caracol tem muita experiência nesta coisa de carregar a casa e dos caminhos por onde anda
Deixámo-lo nesta posição e fomos às castanhas. Quando voltamos ele estava acomodado no fundo do buraco a gozar o fruto do seu trabalho. A belíssima sombra escolhida
Caminhamos entre os azevinhos ...
Entre os carvalhos
Entre os castanheiros ...
Apanhamos castanhas e,
deliciamo-nos com os coloridos que o meu amigo está a aplicar nas belezas deste mundo,
e observamos as flores, muitas flores ...
muitas flores!
Mas giro, giro, foi ir enchendo a cesta de castanhas, e ouvir a pergunta irónica do meu amigo Outono. Para que queres isso!?
O Outono caminha, caminha, caminha, e não se apercebe das orgias de Baco nem dos seus petiscos e bebidas, como o magusto das belas castanhas e a deliciosa água-pé e a bela pinga com que ele se delicia pelo S. Martinho.
Apanhar castanhas, apenas significa deliciarmo-nos com as belezas, as poucas belezas que nos foram encantando pela vida fora. Não as castanhas da farinha para as papas, coisa que nem sei o que é, mas as castanhas assadas nas cinzas dos nossos burralhos, nos dias frios junto das axas de carvalho e dos canhotos que faziam grande braseiro e, no meio dos carvões e das cinzas muito quentes, era só vê-las estoirar quando alguém pretendia mais algum divertimento que não apenas as castanhas.
Quentes e boas!