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As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

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O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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14.06.05

Que seca!


Ventor

Hoje fui a S. Pedro de Sintra beber um café e comer um travesseiro. É uma das minhas caminhadas preferidas, à sempre linda Sintra. Passei algum tempo a observar as silvas e a pensar nas amoras e no Eugénio Andrade e no seu poema sobre as amoras. Afinal, também é meu, pois ninguém mais que eu terá vivido tão intensamente as amoras das silvas.

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Flores de silvas e amoras a nascer

Depois, como não podia deixar de ser, fui até à Lagoa Azul. Mal que entrei no local da Lagoa, encontrei dois GNR's a observar a água, mas de semblante triste. Olhei a Lagoa, desejei Bom Dia aos homens e disse-lhe logo: «estamos lixados»! Eles olharam-me, mediram-me, perceberam,

e o mais próximo, disse: "pois estamos"! Inteligentes aqueles GNR's!

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A Lagoa estava assim

 Dei a minha volta à Lagoa coxeando e assim tive mais tempo para observar os meus amigos. Dois milhafres apareceram para me dizer olá (e disseram mesmo!), mas com a fome que estavam nem me quiseram olhar mais. Os cágados sairam fora da água só para me espreitarem e dizerem-me que gostavam de me ver por lá!

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Rapaziada venham ver o Ventor!

Depois foram as libélulas e os peixes. Fizeram passagens à minha volta uns e subiram quase à superfície outros.

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 As libélulas, eram muitas e quase todas azuis

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Este amigo diz que as águas estáo paradas e já começa a faltar o oxigénio! 

Mas no meio desta bicharada toda cantavam as rolas e os pombos e ouvi o mais belo de todos os sons. Quando apontava a máquina para um pombo que tinha pousado ao meu lado, num pinheiro alto, esqueci-me logo dele, pois logo por ali, ouvi um picapau a martelar com o bico na madeira.

Ando de volta dos ninho dos picapaus, dois, mas já há mais de 40 anos que não ouvia o som deles na execução do seu trabalho. Uma maravilha da natureza! Ouvi o seu som de trabalho e a sua conversa comigo. Nem toda a gente conhece o som do picapau quando ele nos quer ver longe. Depois, mais à frente, já afastado da Lagoa, procurei as minhas carrascas e uma ave esvoaça sobre mim e só pelo gesto, disse logo à minha mulher: «olha para aquele pinheiro, está lá um picapau». Colocou-se por detrás do galho a observar-nos e depois vimos ele partir de abalada. Na minha terra só vi picapaus verdes mas por aqui eles são brancos pretos e vermelhos como este.

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Está no Site do Quico este amigo do Ventor.


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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