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As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

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O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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18.05.06

Os pica-paus


Ventor

 Hoje, voltei a passar pela casota dos meus amigos pica-paus do ano passado!

 

Beleza inesquecível

 

Quando passava por ali, olhava o ninho com saudades do pequenino que tive nas mãos e que mais tarde voltei a ver a ele ou os irmãos dele ou primos dele que passaram junto de mim alvoroçados.

 

A casinha é mesma

 

E hoje, enquanto me arrastava sem grande vontade de continuar, ganhei alento para ver a velha casinha dos meus amigos. Encostei-me a uma árvore e fiquei ali a ver a sua porta de entrada e a recordar a maneira como aquele maroto se atirou da porta da sua casa lá em cima, estatelando-se no chão cá em baixo, à minha frente. Não queiram saber como eu gostaria de acreditar que ele se safou!

 

Mas eu não tenho tido muita vontade de continuar as minhas caminhadas com o mesmo afinco de outrora, pois, se calhar, ainda poderia dar com ele e com uma casa nova, mas este mundo nem para os pica-paus está bom e é difícil caminhar na mata!

 

No centro da foto, está a ave negra

 

Mas como dizia, olhando a soleira da porta daqueles amigos, vi, de repente, uma ave negra pousar junto à porta para largar comer para filhotes. Tenho a certeza que não era o meu amigo malhado do ano passado, mas outro amigo negro. Tirei-lhe umas três fotos, mas devido à sombra, ou melhor, ao contraste, sol-sombra, entre as ramadas do pinheiro, fiquei sem poder identificar aquela beleza negra.

 

Entregou o alimento que trazia e deu de frosques

 

Para já, fiquei com dúvidas. Não sei se o meu amigo malhado alugou a casa, se a vendeu, ou se, pura e simplesmente, foi expropriado. Mas que está lá uma nova família está!

 

Também já li, algures, que a fêmea é negra e não tem o barrete vermelho. Como se pode verificar, as informações sobre os nossos amigos não são muito perfeitas, pois cada um escreve o que pode sobre eles e nem sempre as coisas são como as vemos e muito menos como nos as pintam!

 

Entrega feita pela segunda vez - só disparo a máquina depois dela fazer a entrega

 

Dito isto, apenas para vos dizer que hoje, ou vi a fêmea sem capucho vermelho a dar de comer aos filhotes ou encontrei o chamado pica-pau negro! Mas mesmo sendo negro, o pica-pau negro tem um barretinho vermelho, mas na sombra nem com a foto, nem sem a foto, me apercebi disso.

 

Vou tentar acompanhar estes lindos amigos e se descobrir a verdade, relatá-la-ei aqui. Mas não tenho dúvidas que são pica-paus!


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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