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As Caminhadas do Ventor

... por aí

As Caminhadas do Ventor

... por aí

No cabeçalho, a ponte romana de Cangas de Onis, sobre o rio Sella. Uma maravilha por onde caminharam romanos, árabes e tantos outros.


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Um lago de Covadonga que retrata as belezas dos Picos da Europa, nas Astúrias


O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...

Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Entre Flores Selvagens

Caminhar com a minha amiga Primavera num Campo de Flores selvagens (clique neste link), é uma das maravilhas do nosso mundo!

Caminhar entre as flores, deixando lá as alergias

Porém, neste nosso mundo actual, será muito difícil, para não dizer impossível, caminhar entre flores num campo razoável, revestido daquelas belezas naturais.

As maravilhas naturais são enormes. mas até quando?

Por isso, sempre que posso, vou aproveitando os nichos que escaparam à intervenção desordenada de gente sem escrúpolos que varre tudo que a Natureza tem de bom para encherem os bolsos de material sonante, ou notas venenosas, esquecendo-se de manter espaços abertos para que, um dia, as crianças possam vir a saber, na realidade, o mundo que ninguém dos seus antepassados tentou preservar.

Um beijinho vindo do chão

Num desses nichos que, não tardará muito, será mais um local de argamassa, estou neste momento, em que escrevo este post, a ver dois belos cavalos a pastar. Um cavalo castanho e um cavalo branco, estão ali a dar ao rabo e meneando a cabeça enquanto comem a relva verde. Por quanto tempo as pessoas terão uma oportunidade de participar numa visão tão bela como esta, dando uma olhada da sua janela numa cidade com centenas de milhares de pessoas?

Só lamento não saber identificá-las

Eles ali estão, encantados, rapando as ervas entre meia dúzia de oliveiras e eu aqui estou, também todo encantado, observando-os e  imaginanado como terão sido estes campos da Amadora de antigamente.

É difícil, até impossível, não as pisar mas, elas e eu, já sabemos que é assim!

Por isso, sempre que posso, lá vou eu, pé ante-pé, caminhando à procura de um passado não muito distante. E que melhor passado terá havido para aqueles que, de mãos dadas com a Primavera tiveram o privilégio de ver estes campos floridos?

Malvas e margaridas, na companhia do Ventor!

Nestes nichos floridos que vou encontrando, eu caminho entre as flores, como antigamente caminhava nos prados de feno floridos do Curral das Cabras, nas minhas Montanhas Lindas. Hoje, esses prados lindos de outrora, estão cobertos de matos que esconderam, por tempo indeterminado, as coloridas flores mais belas das minhas primeiras caminhadas de outrora.

Caminhar sem as pisar para que outros as vejam

Por isso, sinto que também as flores que vão resistindo às intempéries deste nosso planeta estão tristes como eu e muitos de nós estaremos.

Belezas rosadas no meio do verde

Uma pintura florida feita pelos pincéis dos meus amigos da oficina do Senhor da Esfera

 

 

Casa Velha.jpg

A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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