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As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

As Caminhadas do Ventor

Pelos Trilhos da Memória

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O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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Ventor entre as Flores

17.04.10

Caminhar nas nuvens


Ventor

Caminhar nas nuvens, ou caminhar nas cinzas, é o que temos feito todos os dias, durante todo o século XX e, agora, no início do séc.. XXI.

Desde que o homem inventou o avião ... aquelas coisinhas cartonadas, lonadas ou semelhantes, que colocavam os seus "domadores" de pantanas, pelo chão fora, até hoje, aquelas coisonas que mais que sofisticadas, parecem brinquedos dos deuses, que foram dando uma mãozinha para ajudar estes bicho-caretas humanos a cavalgar pelos ares. Nas nuvens ou nas cinzas, claro!

Só que as nuvens, aquelas gigantes sugadoras, tipo cúmulo-nimbos, já não são as inimigas solitárias dos céus de Santa Maria e de outros. Agora tudo começa a piar mais fino. Mais fininho, mesmo!

Agora, existem a qualquer momento, outros poderosos inimigos que, podem paralisar regiões aéreas inteiras e mesmo blocos mundiais como está a acontecer com o vulcão islandês e dizem os sabichões, passe o termo brincalhão, que tudo, a qualquer momento, pode ser mais grave. Um islandês, expert na matéria, especialista em vulcanismo, terá dito que, no espaço de 6 meses a um ano, um vulcão, com potencial 3.000 a 4.000 vezes superior a este vulcão que paralisou a Europa aérea, o Katla, caso se verifique a sua previsão, paralisará o tráfego aéreo de todo o hemisfério norte.

Mas no saca aqui, saca ali, há sempre experts nestas coisas, sabemos que, este tal vulcão islandês, que está a causar grandes prejuízos às Companhias aéreas, fechando os espaços aéreos da Irlanda, Reino Unido, Holanda, Suécia, Finlândia, Bélgica, Noruega, Estónia, norte de França, incluindo Paris e zonas da Alemanha, Polónia, o que leva outros aeroportos internacionais, a nível mundial, a cancelar voos com destino a essas regiões, como os voos dessa procedência, afectando assim a vida de milhões de pessoas, praticamente, a nível mundial.

 

Mas o dito vulcão islandês, sempre mais fácil para nós, pois tem um nome muito complicado - chama-se Eyjafjalla - situa-se cerca de 20 kms a sudeste de Reiquijavik, a capital da Islândia, sob o quinto maior glaciar do país - o Glaciar Eyjafjallajokull. Agora imaginem o que seria termos um brinquedo daqueles a 20 kms de Lisboa. Ninguém queria pois não? Eu não queria de certeza!

Este vulcão e provavelmente outros, pois os materiais dos vulcões não são todos iguais, produz uma cinza muito fina que contém pequeníssimas partículas de vidro e podem, muito fàcilmente, entupir o motor de um avião. Se as pessoas inalarem as cinzas, diz outro expert, seria como "rasgar" os pulmões.

Mas se o Katla, se lembrar de dar o seus show, imitando o seu irmão Eyjafjalla, vai ser bonito, vai!

Benjamim Franklim que era embaixador, em França, em 1783, testemunhou os efeitos das grandes nuvens de cinzas que invadiram a Europa, então, na sequência da explosão de um vulcão, também na Islândia. Ele lembrou mais tarde que, nesse ano, não houve verão na Europa.

Por isso, e para que as caminhadas nas cinzas não prossigam, espero que o Katla se deixe ficar sossegadinho, pois para mim e penso que, para todos nós, dispensamos os seus shows.

Depois de estudar exaustivamente as variantes das nossas cavalgadas pelas nuvens  e/ou pelas cinzas, bem prefiro aproveitar as boleias aladas dos corvos marinhos, gaivotas e, todos os os meus amigos do Tejo que, enquanto os vou apreciando, me ajudam a deixar, de lado, tantas das asneiras que se fazem nas margens deste nosso lindo rio.

Mas, entretanto, não se esqueçam de ter cuidado com as cinzas. Não só as do tabaco e outras mas, especialmente, as vulcânicas que, tanto quanto me parece, não serão só perigosas para os aviões mas, também, para animais e pessoas.


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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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