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As Caminhadas do Ventor

... por aí

As Caminhadas do Ventor

... por aí

No cabeçalho, a ponte romana de Cangas de Onis, sobre o rio Sella. Uma maravilha por onde caminharam romanos, árabes e tantos outros.


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Um lago de Covadonga que retrata as belezas dos Picos da Europa, nas Astúrias


O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...

Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Caminhadas de Outono

Este ano ainda não vos tinha falado do meu velho amigo Outono, nem como gosto de caminhar a seu lado.

Infelizmente, as minhas caminhadas, neste Outono, ou têm sido nulas, ou muito pequeninas. As que fiz foram pequeninas. Muito mesmo!

 

O Farol do Bugio - visto desde o Pavilhão dos Descobrimentos, em Lisboa

 

A beleza de um cacilheiro a atravessar o rio Tejo, em Lisboa

Mas já fiz algumas! Já fui cumprimentar o meu rio - o Tejo. Já vi por lá os velhos companheiros de outras caminhadas - os cacilheiros, velhas traineiras, ... enfim, vários barcos que sobem e descem o Tejo, dia após dia. Gosto de ver, solitário, lá ao fundo, o velho Bugio, a nossa menina que muito enfeita este belo rio - a Torre de Belém, o Pavilhão dos Descobrimentos que nos recorda que, neste Jardim à beira-mar plantado, houve alturas, nas caminhadas dos séculos, que foi habitado por grandes homens mas, hoje, a caca é tão grande que nem vale a pena falar destes de agora - eu sinto vergonha por eles, pois acho que este país, e a sua gente, merecia bem melhor que a palhaçada política do século passado e, cada vez mais, tem tendência para ser maior ainda, neste séc. XXI. Pelo menos, a amostragem da primeira década não nos deixa prever melhores augúrios. Por isso, é melhor esquecermos aquilo que chamo, o sorriso dos aldrabões. Eles mentem-nos hoje, sorriem para nós e provam-nos, no dia seguinte que, afinal, aquilo que ouvimos na véspera, não passou de ditirambos de aldrabões.

 

 

Um primo do meu amigo Tobias, que quer ser meu amigo também, como no Facebook! Até foi tomar banho para me demonstrar que será um amigo limpinho

 

Um de dois amigos que quiseram caminhar junto de mim. Vindos da Europa para fugir aos frios do inverno, disseram-me que iriam rumar a sul

Mas vou prosseguir com o Outono!

Não assisti às esfolhadas, não assisti às vindimas, não andei aos "cagordos" (cogumelos) mas, fui às castanhas a Sintra, cheirei o loureiro verde, encontrei outros frutos do Outono e, por graça do Senhor da Esfera e do meu amigo Apolo, continuo a apreciar as belezas do mundo.

 

 

Um louva-a-deus que me observava julgando que eu continuaria sem o cumprimentar. Mas enganou-se, pois até o fotografei e tudo. Perguntou-me se o colocaria na Playboy

 

 

Frutos selvagens que dão um belo colorido ao Outono. Acariciei-os recordando-me de muitos tempos passados

Estou a fazer, também, uma pequena caminhada pelo Facebook. Pouca gente lá conheço, mas em muita dessa gente eu ouço a campainha dos nomes e sinto que me são familiares e que tal como eu, ou nasceram num Berço de Pedra (Adrão), ou foram nascer noutros berços - longe de Adrão. Porém, penso que o cordão umbilical de muita dessa gente continua preso ao tronco de um carvalho de Adrão ou numa das rochas da nossa serra de Soajo, nos trilhos da Pedrada. Uns, porque acompanharam os pais e gostaram, outros porque sabem que Adrão será sempre um ancoradouro.

 

Loureiro verde que animou uma das minhas caminhadas com um cheirinho inconfundível. Por isso o coloco aqui como uma das minhas belezas pois com a sua verdura e o seu cheiro fez-me lembrar os loureiros da Assureira

 

Castanhas de Sintra que, já há alguns anos animam as minhas caminhadas outonais por aquele paraíso que sobe dos fundos do Cabo da Roca e nos faz sentir que, afinal, o mundo continua belo

Entrei no Facebook para sair mas, se calhar, vou ficar, pois sei que, andando por lá, caminharei junto de muitos de vós e com Adrão no coração.

O mesmo digo das nossas outras gentes: de Soajo, de Paradela, de Cunhas, da Várzea, de Rouças, da Gavieira, da Peneda, de Castro Laboreiro, de ...

Enfim, acredito que a Net é o nosso traço de união de - "Les Uns e les Autres".

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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