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As Caminhadas do Ventor

... por aí

As Caminhadas do Ventor

... por aí

No cabeçalho, a ponte romana de Cangas de Onis, sobre o rio Sella. Uma maravilha por onde caminharam romanos, árabes e tantos outros.


lago-covadonga.jpg

Um lago de Covadonga que retrata as belezas dos Picos da Europa, nas Astúrias


O Ventor saiu das trevas para caminhar entre as estrelas.
Ele continua a sonhar, caminhando, que as estrelas ainda brilham no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continuará a ser belo se os homens tentarem ajudar...

Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Domingo de Ramos

Hoje é mais um domingo de ramos nas minhas caminhadas.

Bebido o café na Amadora, fizemos-nos a caminho rumo a Sintra. Fui observando pelo IC XIX as bandeiras amarelas das giestas baloiçando ao vento, pois a manhã apresentou-se algo ventosa e lá fomos, rumo a S. Pedro, onde fiz um pequeno troço da minha pequena caminhada a pé.

 

 

As giestas são bandeiras amarelas flutuando ao vento, nas caminhadas do Ventor 

 

Tudo começou aqui!

 

 

Neste Domingo de Ramos, tudo começou aqui, nesta caminhada do Ventor

 

Entre as flores, muitas flores, as flores dos meus primórdios que vou encontrando por aqui, permito-me prosseguir, tanto quanto possível, as minhas caminhadas nos sonhos do meu passado em curtas passadas reais. Tão reais como as flores que os meus olhos vão observando.

Flores amarelas dos tojos, flores rosas das carrascas, flores das dedaleiras e tantas outras, espalhadas entre os fetos, as silvas, as ervas verdes, enfim, as belezas que o Senhor da Esfera sabe que eu gosto e me vai proporcionando. Não sou muito exigente. Satisfaço as minhas caminhadas com as coisas mais simples.

 

 

 Flores da minha meninice, as dedaleiras, os nossos "estroks"

 

Tirei fotos, muitas fotos e descemos até Sintra. Depois da compra de alguns travesseiros, voltamos a subir a S. Pedro e rumando pela Lagoa Azul, continuamos pelo Guincho e seguimos rolando pela marginal da Costa do Sol até Algés, rumo a casa, para saborear um belo "piano" encomendado para um pouco depois das 13. Mas essa trajectória foi decidida para ver se voltava a topar o meu amigo falcão. Estive perto da sua janela mas, o vento era tanto que debandei logo, deixando o nosso encontro, espero, para outro dia.

 

 

 Uma macieira, associada a rosas, em S. Pedro de Sintra, coisa que nunca vi na Assureira

 

Depois do almoço, fui dar mais uma pequena caminhada apenas, para trazer comigo as giestas amarelas que temos bem perto de casa. Mas tudo foi mais bonito com a guarda de honra que os patos reais resolveram prestar ao Ventor. Acabei, sem querer, por descobrir a nova casa do meu amigo Tobias e o fecho das passagens aéreas dos meus amigos, os patos reais, sete que, tão alegremente quiseram animar-me.

 

 

 Flores amarelas, a que chamo malmequeres amarelos, nas caminhadas do Ventor

 

Depois, resolvi atirar-me a uma pequena soneca, pois a noite tinha sido medonha e, agora, cá estou eu a partilhar, com todos vós, as minhas dedaleiras e todas as outras flores captadas neste belo Domingo de Ramos.

 

 

Uma papoila, uma das flores que todos os anos são parceiras das caminhadas do Ventor

 

Boa Páscoa para todos.

 

 

 

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A casa velha, implantada na serra do Cercal, debruçada sobre o rio Mira

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